domingo, 22 de abril de 2012

ALICE PÓS-GUERRA

Resiliência TDAH :
Ser resiliente quando se tem uma baixa tolerância à frustração pode se tornar uma produção Hollywoodiana para um TDAH. Digamos que já consegui algum sucesso em grandes eventos da minha vida , por isso podemos dizer que sobrevivi a eles sem detonar a cidade de Nova Iorque. Olhando para trás , quando tive a minha última grande crise , que acarretou, entre outras coisas, uma depressão medonha , ou na minha vida , a Décima Guerra Mundial, pude tirar muitas coisas boas e importantes quando a poeira baixou e quando as tropas inimigas se foram. Entre os escombros descobri a minha condição de TDAH, procurar ajuda e me tornar uma pessoa bem melhor do que era , mais consciente, menos egoísta e mais controlada. Pode entender tantas coisas sobre mim e sobre os outros , como também percebi tantos bons amigos ao meu lado, que não tive outra opção senão lutar contra a frustração e a tristeza. Revolvi o que sempre protelava e mudei alguns pontos da minha vida que não estavam dando certo em vez de sofrer demais como um romântico do Século XIX, em vez de continuar me comportando como um zumbi decadente ( logo eu que nunca paro), resolvi tomar as rédeas da minha vida (pelo menos aonde pude). Você pode pensar : parece fácil. Claro que não é, mas qual é a graça se seria? Enfim , não sou uma "Pollyanna" (de Pollyana Moça) mas a gente pode escolher entre viver com a cabeça enterrada num buraco raso ou cair profundamente num buraco que te levará para um mundo maravilhoso e cheio de desafios , a escolha é sua.