7. Não costumo terminar o que começo, tenho uma infinidade de projetos, cursos, metas que ficaram pelo meio do caminho. Muitas vezes isso me incomoda, pois perco o interesse pelas coisas ou as imagino inalcançáveis, ou ainda as substituo por outras. ( Do post "25 coisas sobre Alice")
2013 já chegou com uma enorme lista. Enumerei várias coisas que pretendo fazer mas sei que ao final de contas muitas coisas ficarão pela metade. Na verdade, dessa vez , fui bem modesta com os itens , pois sei que acrescentarei muitas outras coisas e desistirei de outras... é assim , sempre foi. O que mudou ? Agora sei o porquê e é muito melhor lutar contra um Jaguadarte do que contra um moinho de vento, neh? Confuso? Explico. O Jaguadarte (TDAH/EU MESMA) é uma coisa que não posso dissociar de mim, faz parte da minha vida , do que sou. Já os moinhos de vento são os devaneios de alguém que não sabe a que tempo pertence , que vive numa realidade que não existe e que não se reconhece como realmente é (Refiro-me agora a D.Quixote). Desde que tive o diagnóstico , a minha maneira de pensar a respeito de mim mesma mudou . Procuro estabelecer algumas regras (O que não é nem de longe fácil), faço listas e uso agenda ( Quase sempre foge alguma coisa mas ajuda bastante) , e não me incomodo tanto em abandonar alguns projetos por perder o interesse ou por não ser mais oportuno pois você sempre leva algo do que você viveu . O grande problema é que por outro lado , não podemos viver como uma folha solta ao vento, temos que executar algumas coisas prioritárias em nossas vidas e seguir sempre em frente , lutando pelo que se quer. É isso que busco agora, executar o que quero mesmo que no final não seja exatamente aquilo de que precisava. A vida é uma só , temos que vivê-la intensamente , o Jaguadarte é só um detalhe.