Língua ferina, boca frouxa, mal-educado, fofoqueiro, incoveniente ... e muito mais coisas de uma imensa lista de outros nomes que somos taxados por sermos assim... um tanto impulsivos. Claro que no meio de tanta coisa existe também a personalidade e os valores de cada um , mas atropelamos as pessoas frequentemente e muitas vezes "quase sem querer". Muitas vezes já pensei em cortar um grande pedaço da minha língua pra ver se resolve , até que seria uma solução rápida mas inútil pois só faria me mutilar em vão. Então resta-me trabalhar esse ponto até me exaurir já que falar sem medir as consequências e agir com impulsividade na maioria das vezes causa situações constrangedoras, desnecessárias e desgastantes. Além disso, mesmo quando estamos cobertos de razão , temos que entender que por tras de um acontecimento existem várias verdades e a nossa é só mais uma delas e que depois da grande explosão causada por algumas "palavrinhas fujonas" temos que administrar nossa própria consciência repetindo, como um mantra a nos torturar, todas as besteiras dos últimos minutos, principalmente quando não era exatamente aquilo que gostaríamos de ter dito . Tropeçar na própria língua é um acontecimento inglório que nos faz cair mais uma vez no infinito buraco que sempre insistmos em cair perseguindo aquele apressado coelho de casaca. Acorda Alice , nem sempre dá para dizer tudo o que se sente e o que se pensa , nem nos nossos sonhos mais esquisitos.
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