Primeiramente gostaria de mais uma vez me desculpar pelo longo período de ausência. Sei que para alguns amigos , isso é normal de mim , mas vocês certamente não sabem. Escrevo quando estou feliz, quando estou triste também. Comecei a escrever nesse Blog porque senti a necessidade de me expressar, desabafar e trocar experiências e ideias quando fui diagnosticada com TDAH. Quis ajudar e procurar ajuda, e me encontrei em muitos de vocês. Tudo passava a fazer sentido , tudo se encaixava perfeitamente, tinha algumas respostas para meus questionamentos de sempre e me senti, muitas vezes acolhidas quando estava em crise. Mas a vida tem dessas coisas... ás vezes rebemos uma rasteira e a queda é maior que o peso de nosso corpo. Recentemente, perdi uma amiga, melhor dizendo, uma irmã muito querida. Há mais de um ano que ela lutava contra um câncer , já em estado terminal quando foi diagnosticado e aí , tive meus momentos de luto, dor, raiva, negação e na maioria das vezes, apatia. De uns dois anos pra cá muita coisa vem acontecendo ao mesmo tempo. Não consigo acompanhar o ritmo deles. estão girando na minha cabeça como um tornado. No fim de 2013 , minha amiga se foi . No início , um alívio pelo fim de seu sofrimento. Mas agora , a saudade só aumenta. Tenho tido momentos muito difíceis, pois concomitantemente tive que mudar de cidade, mudar de emprego, ficar longe da família e dos amigos e tem sido bem complicado conciliar tudo. Às vezes tenho vontade de sumir, desaparecer; outras apenas renasço das cinzas. Um dia de cada vez , como dizem. Continuo lutando contra a depressão que voltou a me assombrar, aos meus dilemas de TDAH e as adversidade da vida. Alice ainda vive no mundo real e tem evitado se aventurar no País das Maravilhas. Talvez seja mortal para ela visitar esse Mundo instável e desafiador e ela se esconde atrás da porta. Sua essência continua lá , mas sua alma está cansada no momento, esperando que as feridas possam começar a cicatrizar com o tempo , que muitas vezes lutam contra e outras ao nosso favor. Depende de quem está segurando o relógio.
Nossa, você passou por muita coisa ao mesmo tempo! Não é à toa que está se sentindo apática. Mas já deu um passo adiante, tentou colocar suas emoções pra fora. Pra soprar vento novo, precisamos baforar o velho pra fora. Força, você consegue! E conte com a gente! Beijinhos!
ResponderExcluirObrigada , é sempre bom receber o apoio das pessoas. E sim , tenho passado por muitas mudanças e o tempo parece correr ao meu redor. Mas não adianta se esconder atrás dos muros pois sempre existe um preço a se pagar por isso. Um abraço.
ExcluirTem seus motivos pra indas e vindas, e cansaços. Nossa saga é recomeçar! É clichê e verdade. Só nós conseguimos nossas mudanças. Boa sorte! Segue andando com fé! :)
ResponderExcluirLalah
Principalmente depois dos 30, os clichês passam a fazer sentido. Não que seja o meu caso (rs). Sim, recomeçar é necessário pra sobreviver. Obrigada pela força :)
ExcluirQue saudade, Alice!
ResponderExcluirQue pena que seu retorno tenha lágrimas em lugar de sorrisos, mas a vida é assim; cruel e impiedosa muitas vezes, mas é essa que temos, e temos de vivê-la.
Força e coragem amiga, estaremos sempre aqui para acolhe-la e ajudá-la no que nos for possível. Falo em meu nome e, com certeza, em nome de todos aqueles que sorriram e choraram com seus textos e seus sentimentos.
Todas essas mudanças denotam a força e a coragem típicas das 'Alices', aquelas que se aventuram por lugares estranhos, inusitados e, até mesmo perigosos. Mas também somente essas 'Alices' viveram para contar essas experiências.
Força, amiga!
Ô , Alexandre, vc sempre com palavras doces e fortes de conforto. Obrigada pela força de sempre. E saiba que a recíproca é verdadeira, vc pode contar comigo sempre. Um abraço.
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