segunda-feira, 11 de abril de 2011

ALICE NO PAÍS DA BAGUNÇA

Bagunça : Uma característica bastante Tdah.
Bagunça. Essa é a minha palavra. Até me achava organizada há um tempo, mas me deparei com uma realidade muito curiosa a meu respeito. Acordo pela manhã, arrumo minha cama e me deparo com a bagunça da minha mesa... Nossa, não sei como consigo fazer isso sozinha. Deixo meu quarto organizado e saio pra trabalhar. No outro dia , faço a bagunça e começa tudo novamente...  No trabalho a mesma coisa. Uma vez reclamaram da minha bagunça, achei esquisito no momento, depois assumi pra mim mesma que isso era gritante quando comecei a observar o rastro de coisas que deixava por todos os lugares em que eu passava. Eu não me dava conta disso. Agora posso entender que tudo isso é conseqüência da minha hiperatividade, já que não consigo, ou pelo menos me esforço muito pra fazer uma coisa só. Vou fazendo algo, e muitas vezes antes de terminá-la já inicio outra coisa, ou quando acabo, antes que possa guardar as coisas que tirei do lugar para executar a tarefa, já vou fazendo a tarefa seguinte. Existe uma dificuldade do tdah de controlar seus impulsos, mas quando se o conhece é mais fácil de tentar contorná-lo e é o que tenho feito. O país das maravilhas  parece confuso, ainda bem que temos um gato sorridente que mesmo desaparecendo no ar, sempre nos indica um caminho que podemos seguir.

Um comentário:

  1. As minhas bagunças também são épicas! Basicamente passo a vida tentando limpá-las! Me surpreendi o dia que me disseram no trabalho que eu era organizada, mas deve ser porque fico tão neurótica em não estender a bagunça pro trabalho, que desenvolvi mecanismos pra evitar a bagunça!

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